Ele vive dizendo que é doido, que fala o que pensa e age por impulso, gosta de ser chamado de doido. Mas a loucura, curiosamente, nunca chega perto do próprio bolso. Não rasga dinheiro, não despreza privilégios, não abre mão de vantagens. A “doidice” é só no discurso, bem calculada, ensaiada para parecer coragem. Porque, no fundo, há políticos que podem até fingir descontrole — mas quando o assunto é dinheiro, a sanidade é absoluta.