Há quem trate o futuro como embalagem descartável. Troca-se o que poderia ser construção por um punhado de sonhos desvairados, imediatos, barulhentos e vazios. No calor do momento, tudo parece possível; no frio do amanhã, resta apenas a conta a pagar. O problema não é sonhar — é confundir impulso com destino e acreditar que o amanhã sempre aceitará ser jogado fora.