Em grande parte do Brasil, os legislativos são domados para servir ao poder executivo de plantão. Os projetos do governo, com raras exceções, são aprovados sem nenhuma emenda parlamentar que possa se transformar em uma vontade popular. É formada uma base chamada de aliada, que passa por cima de qualquer opção contrária. Desta forma, é possível raciocinar que esta ‘base’ é cúmplice ou parceira de atos do governo e não representante dos que a elegeram. É impossível imaginar que em campanhas eleitorais possa estar dissociada desta cumplicidade. Raramente é um poder independente como gostaria Montesquieu, na sua consagrada teoria da separação dos três poderes.