Nós brasileiros temos o costume de “canonizar” nossos irmãos depois de mortos. Não é diferente o tratamento com políticos. Fatos da política brasileira confirmam este sentimento. É possível destacar em rápida passagem, Tancredo Neves, que nada mais foi que uma raposa felpuda, que sempre utilizou o método futebolístico de somente “ir na boa”. Nunca entrou em “bola dividida”, ao contrário de Ulysses Guimarães o “homem das diretas”, no entanto sempre ficava com os louros das partidas. Morreu antes de assumir o governo brasileiro, talvez o que para ele tenha sido “uma boa” oportunidade para virar santo. Quem ficou com a “bola dividida” foi o Sarney.