SEM APLAUSOS

Alguns atos políticos podem parecer para os correligionários eleitores, algo assemelhado a princípio, como atitudes corretas ou decisões heroicas. Digo a princípio, porque depois de analisar com mais profundidade elas podem representar simplesmente, ao contrário do que inicialmente pensam os seguidores. Acompanhar uma decisão de outros não quer dizer, fazer o correto, principalmente quando com esta atitude. abandona o que lhe deu a mão, quando você precisava. Não há como raciocinar que abandonar o barco e deixar o comandante sozinho, a enfrentar uma tempestade, signifique dignidade, muito pelo contrário, com isto há uma consumação de traição e nada mais. Por estes fatos, nas guerras antigas os soldados que se acovardavam e fugiam abandonando o campo de batalha, eram considerados desertores e quando apanhados eram fuzilados pelos próprios aliados. Quem arranja qualquer desculpa esfarrapada para largar um amigo em um momento de dificuldades, não pode ter outra denominação que não seja a de desertor-traidor. Infelizmente como na política brasileira há pouca decência, os desavisados não sabem diferenciar, o que seja um ato que mereça aplausos ou aqueles que em um exercício de contorcionismo, tentam driblar as suas ações subterrâneas com atitudes aparentes, que possam justificar. De nada valem palavras atenciosas de ambos os lados no momento do abandono. Sempre será um abandono.

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