Menos traumático do que a crise da Americanas (AMER3) deflagrada em janeiro de 2023, o pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia (BHIA3), anunciado no último domingo abril, mostra que o varejo nacional ainda não chegou a águas tranquilas. A rede anunciou um reperfilamento de R$ 4,1 bilhões em dívidas, especialmente debêntures, das quais a maior parte estava concentrada nos bancos Bradesco e Banco do Brasil.
O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal, e prazo total de amortização de 78 meses, com remuneração de CDI + 1,0% a 1,5% ao ano. Segundo Renato Franklin, CEO da varejista, a recuperação permitirá à rede ter fôlego financeiro para continuar operando.
Fonte : Forbes