Embora considerado raro, quando comparado com as neoplasias malignas que atingem o público adulto, o câncer infantojuvenil apresenta sinais e sintomas que podem ser confundidos com traumas e lesões decorrentes de brincadeiras da infância. Mesmo assim, ignorar inchaços, hematomas e outros possíveis indícios da doença é um fator preocupante, uma vez que a demora na busca por avaliação médica dificulta o diagnóstico precoce do câncer e prejudica a eficiência do tratamento, diminuindo a possibilidade de cura e de sobrevida do paciente.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que as neoplasias malignas estão entre as principais causas de morte por doenças em crianças no Brasil. O órgão do Ministério da Saúde (MS) estima ainda que, entre os anos de 2023 e 2025, cerca de 8 mil crianças e jovens de 0 a 19 anos devem ser acometidos por algum tipo de câncer no país.
Referência no tratamento oncológico de pessoas dessa faixa etária na região amazônica, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, apoia campanhas como o Setembro Dourado, iniciativa nacional que alerta para a importância da busca por avaliação médica em tempo hábil e do diagnóstico assertivo. Para tanto, a oncologista pediátrica da unidade, Fabiola Puty, afirma que é fundamental que a sociedade atente para sinais e sintomas que possam indicar câncer.
Fonte : Agência Pará