“Suas expressões aparentemente nada significam, porém procuram suscitar a simpatia de pessoas que aderem ao politicamente correto. Mas só aparentemente nada significam, pois carregam toda uma bagagem teórica que, se aplicada, faria do Brasil um país não de sonháticos, mas de pesadeláticos”, diz Denis Lerrer Rosenfield, professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; ele aponta algumas consequências do “marinês”: menos hidrelétricas, menos energia, menos minérios, menos portos e estradas e a transformação do agronegócio em bode expiatório.