O médico Ricardo Stoppe Júnior é apontado pela Polícia Federal (PF) como o responsável por fraudar documentos e ocupar ilegalmente terras da União na Floresta Amazônica. A dimensão do território invadido é semelhante ao do Distrito Federal: 538 mil hectares.
O médico é de Araçatuba, no interior paulista. Segundo a PF, ele vinha atuando na fraude de documentos antigos para grilar terras públicas desde 2004.
Com isso, a investigação calcula que ele teria lucrado R$ 180 milhões com projetos de crédito de carbono e mais R$ 600 milhões com extração ilegal de madeira. Não por acaso, ele ficou conhecido como o “rei do crédito de carbono”.
Para fraudar os documentos, Stoppe Júnior teria feito pagamentos de propina para funcionários de cartórios da região e até para servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Ele, inclusive, ficou famoso e chegou a participar da Conferência do Clima da ONU (COP 28) em Dubai, no fim de 2023, onde falou como “o rei do crédito de carbono”.
Fonte : Metrópoles