Como explicar o inexplicável ? Marqueteiro preocupado com candidatura que é preciso afastar de cena, aquele que por ele está sendo o indicado para lhe suceder, no cargo eletivo nas próximas eleições municipais. Para ele, pouco favorece muito, até pelo contrário. A discussão estaria em como agir neste sentido. O candidato indicado, precisa do indicador. Sabe que não tem musculatura eleitoral sozinho, apesar da grande rejeição de quem o indicou. Na sinuca de bico, semelhante ao ditado popular – se ficar o bicho pega e se correr o bicho come.

Os mais experientes costumam lembrar que a vida pode ser um mar de rosas, mas também explicam que juntos com elas vêm os espinhos. Por isso vaticinam, que no início tudo são rosas. Posteriormente os espinhos vão chegando. No passado eram pequeninhos, que nem preocupavam, muito depois começam a machucar e espalhar, não mais os perfumes das flores, mas sim os venenos da discórdia.

O discurso ofensivo para uns representa, o nada dizer, por não ter. Para outros, representa o desespero. Também pode representar, falta de liderança. Liderança que pensava ter. Pode também. representar o final de um ciclo com pouco a apresentar. Comprar briga em nome de outro, que também nada tem a dizer, apenas autoelogio gratuito. A melhor estratégia contra o berro é o silêncio. Os bons cabritos ensinam.

O resultado das urnas na França, demonstra um antigo histórico, de que não existe vitória antecipada em eleições, na vivência do regime democrático. Sobre o assunto, o grande líder ativista pacifista Martin Luther King, que sempre lutou incessantemente pelos princípios de liberdade e igualdade, e pelos direitos civis na América, comentava – Sem luta não há vitória.

Por experiência cremos, que na maioria das vezes nunca deu certo, como estratégia política em uma sucessão. Lançar candidatura de um técnico com pouca habilidade política. A história está a contar o fiasco dos ‘postes’ que foram eleitos por grandes líderes. Normalmente, estes lançados são apenas para guardar o lugar, caso o lançador queira voltar ao cargo que detinha. Quando não, se torna em um grande desastre político, ele se volta contra o criador e o empecilho para voltar fica bem maior.