Tudo justo, perfeito e natural. Cremos que é mais do que correto a nossa preocupação e o embate democrático sobre a reeleição para os cargos de Governador e Presidente da República. A prática da reeleição, serve exatamente para o julgamento daquele, que no momento está no governo. Oportunidade para determinarmos a permanência dele ou não no comando do Executivo.Importante também deve ser a nossa preocupação sobre a reeleição ou não de nossos parlamentares, aqueles que nos representam na Assembleia Legislativa na Câmara Federal e Câmara de Vereadores.O embate democrático deve ser o mesmo. Os nossos representantes, merecem os nossos votos para a reeleição? Enfim, são várias as interrogações.Entendemos que a discussão não deva ser apenas sobre o executivo. É muito importante, uma discussão sobre a volta ou não dos integrantes

O presente por muitas vezes mostra o passado. Houve época em eleições, que o candidato quando queria se desvencilhar de político em fim de carreira, costumava reclamar, dizendo que “não iria pegar em alça de caixão”. O detalhe, é que por precisar da ajuda do poder, resmungava apenas para os mais íntimos. O assunto não poderia ser público. Os mais chegados aconselhavam – “Não adianta. Tens que pegar na alça do caixão do finado, por necessidade absoluta”.

Em pesquisa profunda, conhecemos que o termo ‘ressalva’ pode ter vários significados. Nos chama atenção um deles – “uma ressalva pode ser um documento que é redigido com o propósito de proteger ou salvaguardar uma determinada pessoa”. No Brasil parece ter virado modismo nos tribunais de contas, em todas as esferas, aprovar contas públicas, com ressalvas. Para os leigos como nós, seria aprovar ou reprovar, no entanto pela pesquisa feita, concluímos que também pode servir para proteger ou salvaguardar uma determinada pessoa.

Inovação em propaganda eleitoral, que no decorrer de nossa vida no ramo jornalístico, ainda não tínhamos presenciado. Anunciar como grande feito, que um candidato, como médico, já tenha conseguido participar de 25 mil intervenções cirúrgicas. Será que o candidato só tenha isso para apresentar, que justifique uma candidatura e tamanha publicidade? Faltou uma explicação na exagerada apresentação – os pacientes pagaram as cirurgias ou foram pagas através do SUS ou de subvenções governamentais? Enfim, a difusão pode ser negativa. Uma vez que o candidato pode não ter nada mais a apresentar, pelo visto.