Não é de hoje que políticos brasileiros empunham a bandeira da anticorrupção em campanhas eleitorais. Jânio Quadros e Fernando Collor são exemplos notáveis. Na campanha para presidente do Brasil no início dos anos 60, Jânio se elegeu espalhando pelo País, vassourinhas para limpar a bandalheira (na época, bandalheira era corrupção). Assumiu e não demorou nem um ano. Renunciou e até hoje é considerado pelo pouco tempo que passou no poder o presidente mais corrupto da história política brasileira. Na mesma velocidade que chegou à Presidência, chegou à sua queda.

O Congresso Nacional junto com o Executivo, deveria aproveitar o momento oportuno para fazer uma reforma tributária mais preocupada com a população e não apenas com o chamado ‘mercado’. Precisamos saber, por que os governos não são penalizados pela justiça e outros órgãos fiscalizadores pelas bi,tri, quadri…tributações impostas em todos os produtos comercializados e necessários para a sobrevivência do cidadão comum? Governos que de maneira nada republicana, ainda isentam de impostos, empresas de suas preferências. Como exemplo e preocupado com a nação, o Canadá apresentou formalmente uma moção parlamentar para implementar um corte de impostos para a classe média, avançando rapidamente em sua agenda econômica.

O blog Pero Vaz Caminha recebeu pelo WhatsApp uma foto. Não podendo identificar todos os fotografados, ligou então para um amigo solicitando ajuda. Perguntamos – quem são? Educadamente e sempre solícito, o amigo respondeu – dois ex-vendedores. Não entendemos a resposta. Novamente interrogamos – ex-vendedores ou ex-vereadores? Como explicação, ouvimos uma tremenda gargalhada. No final reformou a conversa – são dois ex-vereadores que se venderam em gestão passada, portanto se transformaram em dois ex-vendedores. Não entendemos bem novamente, mas aceitamos os esclarecimentos. De qualquer forma ficamos agradecidos pelas informações.

A mesma mídia do sudeste brasileiro, detentora de grande poder de pressão, que sempre condenou ferrovias, principalmente os projetos do centro e norte do País, tentam se redimir de posições e de suas hipócritas críticas em passado não tão longe no tempo. Sobre o projeto da Ferrovia Norte Sul feito em 1987, o governo de então sofreu deboches e achincalhes da grande mídia. Por essa forma esta construção segue a passo de cágado para sua finalização. A extensão Norte até o estado do Pará e a extensão Sul até o estado do Rio Grande do Sul, continuam em fase de projeto. Agora esta mesma mídia brada em favor de ferrovias, uma modalidade de transportes necessária em razão da dimensão territorial do Brasil.