Ao assistir uma entrevista na internet de uma pré-candidatura, ficamos com a impressão de já termos vistos propósitos semelhantes. Bastante parecidos com o que foi revelado por um canal privativo da Embratel, no passado. O Ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero, à época declarou fora do ar, em um intervalo, o famoso texto verbal que chocou o País e que ficou conhecido como o “Escândalo da Parabólica” – “Eu não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Por que sempre esse desidério ou vontade, de levar desse jeito hipócrita, ao público, as questões públicas?

Uma das passagens da Bíblia que sempre impressiona, é a morte do Abel provocada pelo irmão Caim, praticamente no início da humanidade. Pelo lado histórico, o motivo seria a inveja. Aceitamos esta informação de modo parcial. Na realidade, é possível observar em outros casos acontecidos depois deste trágico fato, que a maioria é, e foi em uma luta pelo poder. A história está a nos contar constantemente, fazendo alertas.

Todo gestor público experiente por obrigação deve conhecer as ‘cortes palacianas’. Agora também há a necessidade de não levar em conta os famosos ‘blogueiros chapas brancas’, que avaliam a ‘capacidade’ de alguns auxiliares do gestor. Tudo não passa de um ‘lobismo’ articulado com interesses nada republicanos. Portanto a preocupação não são mais apenas as cortes palacianas, mas também o desenfreado ‘lobismo’ regiamente pago.

Embora em todas tenham, mas essas superam. Por todos os lados, está em grande proporção o inevitável “jogo duplo” nas eleições gerais no Pará. Vários políticos no passado já se posicionaram sobre a célebre vontade de trair nos pleitos eleitorais. Já existe até um filme que tem como título “Trair e coçar é só começar”.