Quem precisa de muita publicidade é comércio, principalmente os supermercados. A publicidade correta para um político, está em seus projetos, notadamente os realizados e os com possibilidades de realizações. Político sem rumo, é como um barco à deriva procurando porto para encostar. Fora disto, apenas conversas fiadas, sem norte, sem público e uma região verdadeira para representar. Ficando apenas no varejo, semelhante à mosca de confeitaria. Pousando em vários pães, bolos e outros do ramo e acaba não comendo nenhum. A representação de um “homem público”, no sentido amplo genérico, está na demonstração a quem representa e não a uma infinidade exagerada. Vale mais grupos coesos do que “sonhos de verão”.

Observando a história brasileira, percebemos ser quase impossível que um governo muito longo não se torne viciado e que não vicie as demais instituições, mesmo, as que aparentemente possam conter poderes semelhantes. As benesses, dos que têm as finanças e a caneta para decidir; costumam corromper os demais. Por isso, entendemos que a permissão para as reeleições foi e é um erro crasso no Brasil. A educação política brasileira, ainda é bastante elementar e dependente para fazer avaliações de gestores. Somente a rotatividade de poderes é capaz de fazer compreender o melhoramento do processo democrático. De uma forma ou de outra, as eleições podem concorrer, mesmo que seja em um processo longo e com bastante reforço educacional, para uma melhoria em gestões. Desde a instalação da República o País teve

A derrota de Napoleão Bonaparte na Rússia, é a maior demonstração de que lutar enraivecido, não é, como dizem os advogados, de bom alvitre. Simplesmente, perdeu a guerra, para o seu ex-amigo o czar Alexandre I, quando lutou no território do inimigo, segundo alguns historiadores. Até nas lutas a inteligência tem que ser predominante, para o uso de determinadas ações. É não ter aprendido que – a vingança, é um prato que deve ser servido bastante frio.

Cremos ser necessário, que o sucessor apoiado pela situação, não pode e nem deve reclamar do que encontrou deixado pelo seu antecessor. Por vezes até participou e ajudou. Afinal de contas, não foi eleito por uma oposição. A atual difícil situação financeira, em razão de decisões da justiça do trabalho, com certeza não é novidade, para a atual direção do Clube do Remo. Por essas e outras, que em vários setores da vida, cabe a regra – o criado que se vira contra o criador.

As cortes palacianas grandes ou pequenas, sempre foram ninhos de intrigas. E são permanentes. Não aceitam que um ou mais de seus integrantes, possam ser içados a um lugar possivelmente melhor. Lança-los a uma candidatura eleitoral; para os áulicos de plantão é abominável. Começa o boato de que o escolhido não é um político nato. Sofre apenas de uma transfiguração no aprendizado de dar beijinhos, levar presentes, carregar crianças no colo, grandes e apertados abraços. Enfim, tudo pelo poder e nada mais. Mudanças bruscas aplicadas e amplificadas.

Não há um comandante em chefe de uma tropa, que tenha sucesso, quando os comandados não repassam informações corretas. Apresentam apenas bajulações, e os comandos são repletos de fogueiras de vaidades à procura de facilidades em suas ascensões. Nas guerrilhas urbanas sempre existiu a infiltração, através de favorecimentos financeiros. Acaba o moral de uma tropa, quando acaba o respeito.