Interessante esta classificação de média. A classe considerada média é aquela que não é grande e nem pequena. O óbvio. Por que dividir em classes os seres humanos? Por aqui, a média pensa como os ricos, mas no fundo não é. Seria então a classe mais oscilante? Oscila somente no pensamento. Naturalmente é muito difícil oscilar para cima, o normal é oscilar para baixo. Por este motivo, o correto seria sempre estar ao lado dos mais pobres.

Em suas mudanças, as políticas partidárias, vão apresentando variadas formas de ser. Uma nova pratica aplicada, mas que talvez não seja tão nova. Poderia ser chamada como uma articulação de risco. Ou seja, pré-candidaturas sujeitas a alterações, no decorrer da campanha eleitoral. O possível cabeça de chapa, por razões já conhecidas poderá ser impedido, e o considerado vice passará a ser o cabeça. O candidato inicial na cabeça, serviria apenas como uma tentativa de fortalecer o conjunto, mas com uma data já definida para sair fora.

Está chegando a hora da onça beber água, expressão usada para tomadas de decisões. Começa então a decisão partidária, que indica candidaturas para as eleições municipais próximas. Praticamente em Bragança, no nordeste paraense, por enquanto existe apenas uma candidatura oficiosa e até quase oficial – para prefeito o atual vice, Mário Júnior (MDB). Enquanto isso, os adversários são apenas especulações. Faltando tanto a oficiosa quanto a oficial. Citado os nomes de Rivaldo Miranda e Edson Oliveira. Vale a pena a famosa frase – indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

A convenção de um partido político é apenas uma festa que apresenta os candidatos para as eleições que se aproximam. O fundamento inicial era um momento de convencimento dos participantes para eleger as pré-candidaturas de maneira oficial. Hoje os candidatos saem das cartolas dos caciques. Portanto a convenção foi transformada apenas em uma festa. Razões porque em Bragança, no Pará as convenções acontecem na ocasião de outra festa, o Carnabragança.

Para os empresários da mídia brasileira, as denúncias sobre corrupção de outras empresas do ramo, não devem ser veiculadas. Um abafa o que o outro faz, com raríssimas exceções. Unidos até no crime. O silêncio é a primeira regra da “Cosa Nostra”.Nos faz relembrar o saudoso Sérgio Marcus Rangel Porto, um cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro. Era mais conhecido por seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.Alcançou a fama por seu senso de humor refinado e a crítica mordaz aos costumes nos livros “Tia Zulmira e Eu” e “FEBEAPÁ – Festival de Besteiras que Assola o País” tinha como característica simular as notas jornalísticas, parecendo noticiário sério.