Gostaríamos de entender, mas infelizmente o fato de não sermos um bom jogador com números, dificulte o nosso conhecimento. Talvez fosse melhor chamarmos para as devidas explicações, alguém que sempre jogou com os números nas campanhas eleitorais, para convencer o que seria o mais adequado para assumir um poder público. Aprendemos que para ser um bom gestor público, só isto não basta. Há a necessidade também da sensibilidade política e social. Como exemplo da falta desta união, fomos alertados por um internauta de que os números de um governo também servem para avaliar uma gestão. Uma secretaria de comunicação fundamentalmente gasta dinheiro com propagandas do governo. Enquanto que um hospital gasta dinheiro com investimentos e custeios da saúde. Aí estaria a diferença de quem apenas joga com os números. Governar

A Justiça Eleitoral demorou vários anos para decidir, condenação, cassação e inelegibilidade do prefeito Alexandre Siqueira (MDB), depois de um recurso sobre as eleições no município de Tucuruí no Pará, de 2020. Depois, passadas algumas horas a mesma justiça resolveu, que esta decisão deveria ser arquivada, por vários motivos. E portanto o prefeito fica no cargo, e segue as nuances da justiça brasileira. Como dizia o barão de Itararé – Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

As taxas são destinadas a custear um serviço efetivo realizado pelo gestor público ou, ainda, custear o exercício de fiscalização do objeto proposto. Assim sendo a taxa difere de impostos por sua arrecadação ter finalidades específicas. Qualquer modificação neste sentido é considerada um desvio de dinheiro público. Infelizmente pagamos taxas de iluminação pública, mas convivemos com ruas e logradouros na escuridão.

Recordando como alerta e aprendizado, voltamos a assistir o ‘Ovo da Serpente’ que é o nome de um filme de Ingmar Bergman que mostra os conflitos e a desordem que antecederam a ascensão do nazismo. Evidenciando um momento complicado de violência, deboche, em que em quase todos os conflitos degeneravam em agressões. Um filme estadunidense e alemão. Lembra uma época em Berlim, novembro de 1923, os habitantes nativos estavam oprimidos pela hiperinflação e temendo pelo futuro com a crise política. O velho jargão – recordar é viver.