O núcleo familiar pode ser um dos palcos principais dos confrontos em um poder. Uma realidade para aqueles que governam. No passado uma frase foi usada por raposas políticas – o bom político é um mau parente. Não é de hoje e será para sempre. Os que assumem liderança, terão que ter muita habilidade para se movimentar entres os copos de cristais, para que não aconteçam rompimentos ou quebradeiras.

Aprendemos no decorrer da vida que quando alguém responde a um questionamento, dizendo que vai pensar, normalmente é uma maneira gentil de negação a uma proposta. Como na vida, assim também funciona na política. O interlocutor neste momento deve ficar ressabiado; a dissimulação é própria dos políticos.

Hoje conversando com um amigo que sempre gosta de debater sobre política, e por incrível que pareça, com bastante seriedade. No início da prosa, indagou – a campanha eleitoral municipal já acabou? De pronto respondi – claro, que sim! Ele rebateu a minha informação, não concordando. E ponderou – ainda não. Alguns eleitos continuam com as dancinhas de sempre e outras presepadas, que foram utilizadas no período eleitoral. Sem dúvidas, até certo ponto ele está com a razão. Foram atingidos pelo deslumbramento.

A velha estratégia de demonstração de sacrifício. Começaram as notícias plantadas de “heróis” que se sacrificaram na esfera política para comandar campanhas eleitorais. Os de sempre, ficam na expectativa de recompensas futuras. Detalhe: são campeões na teoria e sempre derrotados na prática.

No jogo do poder as ‘jogadas’ são como nas partidas de damas. Pra enganar você entrega uma peça como isca, para depois comer mais de uma. A entregue, normalmente, serve apenas como uma forma de avançar, ou tira-la da frente porque estaria atrapalhando o avanço.