Depois de uma rápida estiagem no movimento político, em Bragança no Pará, parece que ele está de volta. A oposição, que parecia não mais existir, tudo indica que como a Fênix, ela estaria ressurgindo das cinzas. O que é natural na vida política. O Pero Vaz, recebe a informação de que estaria voltando, agora de forma unida. Teria apenas uma candidatura a prefeito oriunda de alguns partidos somados. Aguardando apenas o nome principal entre os demais. É possível antever o nome de Rivaldo Miranda como candidato desta união.

O vice-prefeito de Bragança no nordeste paraense, Mário Júnior (PMDB), começa a apresentar uma nova visão política e de desenvolvimento para o município. Uma mudança expressiva, na maneira de governar. Sem dúvidas, a conversa que teve com o senador Beto Faro, em Brasília, sobre os rumos da Educação, é uma prova disto. Com certeza, está procurando sair de uma governança trivial e doméstica, para algo, que de fato favoreça a população bragantina. Pelo menos é que dizem pelas esquinas e que ele poderá acabar com o clientelismo político que tomou conta da região.

Em tempos remotos, os que escreviam mediantes pagamentos de governos, eram considerados ‘penas de aluguéis’. Vale lembrar, que as escritas à época eram feitas através de penas de aves. Hoje eles permanecem com objetivos semelhantes, mas com denominações diferentes. Não diríamos ‘bajuladores’, mas sim ‘profissionais’, em relação aos graciosos recursos financeiros que recebem. Na realidade nada escrevem. Apenas transcrevem, o que já foi escrito por determinação nas assessorias de comunicações. Na modernidade podem ser chamados de ‘blogueiros de aluguéis’.

O fato de gostar de determinado clube, não me permito ser inimigo de quem torce ao contrário. O fato de pertencer a determinada religião, não me permito ser inimigo de quem professa outra. O fato de pertencer a determinado partido político, não me permito ser inimigo de quem milita em outro. Quando me encontrares conversando com apenas adversários, tenhas a certeza de que estou em boa convivência e no momento de forma civilizada discutindo ideias, não admitindo qualquer forma de radicalização. O difícil é dialogar com que tem já o espírito pré-concebido. As ideias são móveis, o objetivo pode ser o mesmo.

Chitãozinho e Xororó cantam que; o artista vai onde o povo está. Creio que o mesmo deveria acontecer com os gestores públicos. É a melhor maneira de conhecer os problemas e ansiedades de uma população. Quando ele se afasta do público, deve estar acontecendo também que o povo está se afastando dele. É inconcebível, que um gestor público principalmente aquele eleito possa tomar este tipo de atitude. É inadmissível governar sem o apoio popular. Governar a partir de um gabinete ouvindo apenas os áulicos do poder, é iniciar um suicídio ou isolamento político. Deixar de ser aquele que nas eleições se embrulhava com povo batendo no peito prometendo as mudanças que os eleitores precisavam, não passa de um embusteiro participando de um estelionato eleitoral. O líder é seguido e estar