É um fato na política brasileira, mas poucos conhecem. Quando o governo federal considera um plano econômico e o mercado financeiro reclama pressionando com notícias tendenciosas, é possível entender que o governo estaria agindo certo. Trata-se de uma mania antiga, quando o tal mercado financeiro, sempre não se preocupa com a parte social da nação e raciocina apenas com os lucros pessoais, através de bolsas de valores e valorização do dólar. Parece um termômetro que mede as ações governamentais. Desta forma pode ser feita avaliação. Se positiva ou negativa para o Brasil como um todo, e não somente para os endinheirados.

O poder é a prioridade. Quem disse que não há planejamento a médio e longo prazo no Brasil? As campanhas eleitorais até 2026 já estão sendo alinhavadas, costuradas e até cerzidas, nos âmbitos municipais, estaduais e federal. A partir de 2025 os encontros e visitas retornam no início da preparação. Algumas mudanças nas gestões, já foram engendradas no segundo semestre de 2024 e poderão continuar até ao final do ano. Necessidades visando acomodações políticas.

Sempre tivemos oportunidade de dizer, que político sem mandato é padre sem batina, ninguém reconhece e vira presa fácil. Perdendo o foro privilegiado o perigo é iminente. Todo cuidado é pouco para os investigados ou processados. Principalmente os que estão prestes a deixar o poder. Estas atitudes vêm de priscas eras.

Se não fosse intrigante seria bastante cômica a participação de um chefe religioso sobre a festa de São Benedito, em Bragança, no Pará. O chefe, queria suspender a produção dos cartazes sobre o evento religioso, que todos os anos são patrocinados por empresários católicos. O fato teria se tornado cômico pelo motivo da tentativa da suspensão e intervenção na produção – teria sido apenas porque no cartaz não estava inserida o nome da hastag #frente limpa. Os financiadores, ao que tudo indica não aceitaram a intromissão. Os motivos das razões da tentativa, ainda não estão devidamente explicados.

Impressionante, com que velocidade as situações mudam. Belém, a capital paraense está sofrendo esta rápida mudança. Não é possível avaliar se positiva ou negativa, afinal de contas, não somos do ramo. Mas de modo significativo podemos dizer, que o Pará está se tornando em um eldorado, para os promotores ou produtoras de eventos. A cada momento é anunciado uma nova e grande estrela da música ou de outro repertório para apresentações na cidades das mangueiras. Parabéns aos empresários de shows, que com certeza estão faturando muito bem.