Esta estória de ficha limpa como estratégia de marketing político é como a de que nem tudo que reluz é ouro. É somente a necessidade de pesquisar se é real ou apenas uma quimera como um monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente. Infelizmente iludir o eleitor sempre fez parte das campanhas eleitorais brasileiras. Mas aproveitando a época junina como dizia um matuto ao homem da cidade “quem tem rabo de palha não deve passar perto de fogueira”. É mais ou menos como garimpar veio de ouro, é só ir cavando que pode achar o filão. Parodiando ou ridicularizando uma frase que possivelmente foi usada na Roma Antiga – “A mulher de César precisa ser honesta não basta parecer ser honesta”. É um perigo

Aprendemos a vida constantemente. Não muito recente recebemos a visita de um prefeito, logo após as eleições gerais de 2018. O candidato a governador do prefeito havia perdido e o nosso conseguiu a vitória. Ainda por cima durante a campanha em todos os momentos da disputa havia ‘baixado a lenha’ no candidato vencedor. Agora com o novo governador eleito, foi logo no início do encontro dizendo – você sabe que política é assim mesmo, mas com certeza estaremos juntos apesar de tudo que aconteceu. Respondemos apenas dizendo – não sabemos se é assim que funciona. Mas agora entendemos que ele estava certíssimo.

O renomado jornalista paraense Olavo Dutra, sem dúvida alguma não perde o humor que lhe é bastante peculiar. Havemos de concordar com ele, que analisando o Concurso Público propagado pela Prefeitura de Bragança, no nordeste paraense, no mínimo é uma esquisitice, com fundamentos apontados para o próximo pleito eleitoral. Não há necessidade de aprofundamentos, todas as armadilhas em busca de votos estão engatilhadas, em vários quesitos do certame, e fora dele. Uma tentativa de subestimar a inteligência dos demais.

Já chegando por antecipação as lamúrias e reclamações sobre o dinheirinho. Maioria aborrecida com a estratégia de alguns candidatos de colocar nos bolsos o que é pedido pra campanha. O seguro morreu de velho – diz a filosofia popular. A intenção ou o fato, é uma forma de prever o futuro, principalmente daqueles que pensam que poderão ser substituídos em futuro próximo. Questão de sobrevivência, dizem outros.