Em qualquer tipo de embate ou disputa é possível ter apenas adversários. Inimigos nunca! Aprendizado obtido através de pessoas inteligentes, com bastante experiência e vivência, que nos serviu e ainda serve nesta nossa passagem terrena. Assim podemos viver seguindo um cooperativismo e jamais o competitivismo.

Já foi dito que todo político deve ter aptidão para o poder. Discordamos parcialmente.Talvez sim, talvez não. Entendemos que, os que sempre estão a procura do poder, por muitas vezes, como também já foi dito – mandam ‘às favas com os escrúpulos’. Acreditamos que isto, merece ser dosado – nem muito ao mar e nem muito à montanha. Percebemos que apenas visando o poder, alguns são “reconciliados”, mesmo que um já tenha prejudicado o outro, em uma disputa, exatamente por mais poder. Uma reconciliação apenas teatral e nada mais. Lembra um termo futebolístico – apenas jogando para a arquibancada.

Passado o momento de apertos de mãos, abraços bem apertados, beijos na testa, visitas constantes, dancinhas, requebrados, sorrisos forçados e outros apetrechos, ensaiados para a campanha eleitoral, para uso nas redes sociais ou nas caminhadas e carreatas. Agora, os que já estão eleitos modificaram suas posturas com os eleitores. Ao encontra-los, a resposta a qualquer indagação, também é estudada – ‘passe no meu gabinete, peça uma audiência para minha secretária. Não atendo nas ruas!’

É de apreciar e louvar a estratégia de propaganda de cursos preparatórios para concursos públicos em prefeituras. Numa delas o texto é bastante sugestivo – ‘a única maneira de ter a garantia de 100% na aprovação’. Assim sendo, com certeza a opção é ótima. Como dizia o saudoso jornalista brasileiro Nelson Rodrigues – a plateia só é respeitosa quando não está a entender nada.

Na condição exposta da compra cristalina de votos em eleições, já há proposta de mudanças, com a finalidade de extirpar vitórias recheadas de hipocrisias. Assim como o governo estaria tentando legalizar os jogos online, para cobrança de tributos, não seria nada de mais liberar a compra de votos, mas com os impostos pagos. Em virtude da grande movimentação financeira durante as eleições, esta ação seria muito importante para o aumento da arrecadação. Sempre haverá uma ideia extravagante para contemporizar uma escancarada corrupção eleitoral.

A história e a mídia brasileira. Manchetes dos grandalhões jornais da época sobre o governo de Getúlio Vargas, como um “Mar de lama”, provocaram o suicido do presidente de então. Depois da sua morte passou a ser considerado como um grande líder. Juscelino Kubistchek, durante o seu mandato como presidente, recebeu o mesmo tratamento da imprensa do sul e sudeste do Brasil, considerado um grande corrupto. Foi exilado e cassado pelo golpe de 64. Depois ficou comprovado como homem de poucas posses e considerado pela historia como um grande estadista. Não foi diferente com o presidente João Goulart, que também foi deposto, exilado e cassado, continuadamente massacrado pela imprensa brasileira, mas a história o considera completamente diferente, dos que falavam os “arautos da verdade”. O famoso candidato estimulado pela imprensa