Bebendo a minha cerveja gelada de domingo, no aconchego do meu lar, mais que de repente me lembrei de Stanilaw Ponte Preta e as suas frases irônicas. Para o momento a melhor é – “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

As questões de múltipla escolha costumam ter enunciados claros e diretos, seguidos por alternativas numeradas, entre as quais o candidato deve escolher a correta. Assim funciona a maioria das provas nos vestibulares. Há tempos que não mais existem as questões discursivas ou dissertativas. Desta maneira acontece no pleito eleitoral municipal, para o cargo de prefeito. A diferença estaria nas opções que são poucas e ficamos sem caminho a seguir. Implica em avaliar as opções que a realidade oferece e renunciar a algo, acreditando que aquilo que se escolhe seja a melhor opção. Portanto, escolhas excluem.

Nem sempre douto e toga representam justiça. Para alguns apenas um conhecimento acadêmico e a formalidade de um vestuário. Justiça deve ser uma característica humana. Os ensinamentos curriculares apresentam apenas uma faceta teórica sobre os fundamentos do Direito. Justiça é inerente a quem quer fazê-la. Não é pra todos, pra apenas alguns. Data maxima venia!

Infelizmente a maiorias daqueles que se tornaram públicos, gosta apenas de receber elogios, mesmo que não mereça. Isto é um ponto negativo, principalmente dos que subiram na trajetória política pelo corrimão e não de degraus em degraus na escada do sucesso. Quando é paparicado a rompância aumenta. Quando recebe uma crítica fundamentada, é porque ela vem de alguém que estaria ajudando o concorrente. Falta de vivência, daqueles que não suaram para chegar aonde estão. Precisando ainda de muitas milhas para se tornar de fato um ente público.

Com bastante experiência diz um político, que qualquer projeto de candidatura não deve ser anunciado com muita antecedência, o que serviria apenas como um despiste. Nesta linha, aproveita um jornalista que também já teve cargos políticos, para desconfiar do projeto de uma candidatura da vice governadora Hana Ghassan, à governadora em 2026, em uma possível reeleição. Num exercício de futurologia, ele aposta na candidatura do deputado Chicão, atual presidente da Assembleia Legislativa do Pará, como candidato ao governo. Por outro lado, cremos que estas manifestações apenas confundem e nada mais. Na realidade o candidato a governador do estado em 2026, estaria em Brasília, se ambientando e aprimorando gestão pública executiva, para voltar como o verdadeiro candidato escolhido.