SER POLÍTICO NÃO DEPENDE DE CONSANGUINIDADE

Ser político não vem no sangue — embora muita gente ainda tente provar o contrário, exibindo sobrenomes como se fossem títulos de propriedade. A verdade é que nenhum gene carrega vocação pública, nenhum DNA traz gravado o interesse coletivo. O que se herda, quando muito, são as histórias de família, as conversas na mesa, os exemplos — bons ou ruins — que rondam a infância. O resto é escolha pessoal, lapidada no atrito entre caráter e ambição. Há quem confunda berço com mérito, como se a cadeira do poder viesse acompanhada de manual de instruções passado de pai para filho. Mas política não é herança de fazenda. É um ofício que se constrói na prática, na escuta, no respeito, no senso de justiça. Ou, quando mal exercido, na sede de

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DISPUTA PELO SENADO

Apesar da movimentação natalina, está criada uma expectativa na política paraense. Próximo ao início do ano das eleições, também começa uma movimentação política. Iniciando pela possível saída do MDB, do presidente da Alepa, o deputado Chicão. Estaria pronto para se filiar ao União Brasil, para se tornar candidato ao Senado. Aguardando apenas o desfecho da expulsão do deputado federal Celso Sabino, do União Brasil. Este deverá escolher um outro partido entre os convites recebidos, também visando uma candidatura ao Senado.

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TETRA OU TRETA?

Escrever ou falar a linguagem brasileira (mistura com a portuguesa) por muitas vezes cria embaraços para muitos. Deputado estadual do Pará, empolgado e com justa razão, a conquista do Flamengo da Libertadores, em Lima, confundiu muitos, com a escrita em forma de gritos de satisfação, no Instagram – é treta, é treta…com certeza gostaria de dizer – é tetra, é tetra… No entanto, o Google explica – “Tetra” significa “quatro” (como em “tetracampeão”) ou “quatro vezes campeão”, enquanto “treta” é uma gíria para uma discussão, briga, mentira ou artimanha.

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BRAVATA OU NÃO?

Persiste a dúvida em Augusto Corrêa. O prefeito do município, Estrela Nogueira, vai renunciar ao cargo para ser candidato a deputado estadual? Para alguns diz, que sim. Que não mudará o projeto político programado. Por outro lado, a possibilidade da candidatura de Elcione Barbalho e ainda a de Rodrigo Cunha, filho do conselheiro do TCE, Luis Cunha (natural da região), para o parlamento estadual do Pará, poderá ser um empecilho ou pedras no meio do caminho de 2026, que podem atrapalhar a trajetória. Como dizia o banqueiro e político mineiro Magalhães Pinto – “Política é como nuvem. Você olha pro céu e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.

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TERCEIRIZANDO O PODER

Há políticos que não disputam eleições — disputam sobrevivência. Quando percebem que o próprio brilho já não ilumina tanto, tratam logo de acender uma vela alheia. É quando surgem os prepostos, esses candidatos de aluguel, montados às pressas como quem coloca um espantalho no meio da roça para afastar a perda do poder. Eles surgem com sorriso de plástico, discurso ensaiado e a sombra do “padrinho” sempre dois passos atrás — ou à frente, dependendo da conveniência. O chefe, esse sim, permanece no comando: dita a pauta, escolhe o horário, rosna quando necessário. O preposto apenas balança a cabeça, como quem concorda com o inevitável. E assim o jogo segue: o político não larga o poder; apenas o terceiriza. Garante que o mando continue na família, no grupo, no quintal.

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INGRATIDÃO NO CÓDIGO PENAL

Se houvesse justiça perfeita neste país — aquela mesma que aparece nos discursos de palanque, com sorriso ensaiado e mão no peito — a ingratidão na política já estaria no Código Penal, entre “estelionato” e “formação de quadrilha”. E não seria exagero. Afinal, poucos crimes produzem tanto estrago quanto o de virar as costas para quem ajudou a construir o caminho que o sujeito agora pisa como se tivesse sido asfaltado por anjos. Imagine só: artigo 171-A — “Praticar ingratidão explícita contra aliados, padrinhos, lideranças ou eleitores, omitindo favores recebidos, renegando compromissos e fingindo que sempre caminhou sozinho.” Pena: de 1 a 4 anos de silêncio obrigatório, mais multa em humildade. Porque na política, meu amigo, existe um talento oculto — o dom de esquecer. Esquecer quem puxou a corda

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“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”

 
Joseph Pulitzer

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