Analistas de pesquisas eleitorais à unanimidade pensam da mesma maneira sobre rejeição em qualquer intenção de votos. Para eles, o candidato menos conhecido normalmente é o menos rejeitado, o que não significa ser o mais bem avaliado ou com a maior intenção de votos. Na maioria das vezes, sempre o menos conhecido também é o menos rejeitado. Pouca rejeição pode representar também ausência de conhecimento pelo eleitor sobre determinado candidato.

Em 1987 foi criada uma frase em uma publicidade de vodca que ficou conhecida em todo o Brasil – “Eu sou você amanhã”. Tão famosa que dela surgiu a expressão ‘efeito Orlof’. Serve para relembrar alguns atuais gestores, o que com eles poderá acontecer. Como somente com a queda do poder começam aparecer as inelegibilidades, o mote da frase serve como alerta aos ‘poderosos’ de hoje e o que poderá acontecer com eles amanhã.

Nem na direita e nem na esquerda. Na atual conjuntura prefiro ficar no banco. Não ouço e nem vejo, os dos bancos reclamarem. Com certeza, todos estão bem. Ganhando muito dinheiro, com pouco esforço. Afinal de contas a política brasileira no momento está usando mais o hormônio esteroide denominado ‘testosterona’ do que os grandes atributos e neurônios do cérebro. Como dizia o humorista da democracia – Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

Conhecido e longevo político, ao se queixar de grupos de comunicações, que só agiam com a respectiva avidez por dinheiro, costumava dizer que determinados proprietários eram como sacos sem fundos – quando repassava recursos financeiros, eles precisavam de muito mais, uma vez que o remetido era considerado pouco para encher o saco. Nos atuais momentos, apesar do mesmo desejo inflamado, a estória é semelhante, como uma pequena diferença – tratando-se de mercenários, ficam dos dois lados ou se bandeiam para quem dá mais.