Nós brasileiros temos o costume de “canonizar” nossos irmãos depois de mortos. Não é diferente o tratamento com políticos. Fatos da política brasileira confirmam este sentimento. É possível destacar em rápida passagem, Tancredo Neves, que nada mais foi que uma raposa felpuda, que sempre utilizou o método futebolístico de somente “ir na boa”. Nunca entrou em “bola dividida”, ao contrário de Ulysses Guimarães o “homem das diretas”, no entanto sempre ficava com os louros das partidas. Morreu antes de assumir o governo brasileiro, talvez o que para ele tenha sido “uma boa” oportunidade para virar santo. Quem ficou com a “bola dividida” foi o Sarney.

Mantém-se a postura política professada por uma liderança em uma entrevista na Band, em um antigo programa apresentado aos domingos denominado – Cara a Cara. Perguntou a jornalista Marília Gabriela – o que seria ser um político? Resposta imediata – chegar ao poder com apoio de Deus ou do diabo. Assim sendo a proposta continua. Candidaturas ao poder, com apoio de os mais diversos pensamentos e atitudes. Um enorme paradoxo, se constituindo. Por que o que interessa, é simplesmente o poder. Uma possível sopa de letrinhas de siglas de perfis que não se coadunam ou não se entendem nas filosofias pregadas.

Segurança Pública do Pará, precisa tomar conhecimento de fatos que estão ocorrendo no município de Augusto Corrêa, no nordeste paraense. Principalmente na area rural. A bandidagem está solta e bastante à vontade. Na vila de Buçuzinho, uma quadrilha de marginais invadiu a residência de um comerciante e fez o que quis, sem ser importunada. O blog Pero Vaz Caminha recebeu a informação acrescentada de pedido de socorro.

O que se esperava, aconteceu impulsionado por um outdoor, estampado em Bragança, na região nordeste do Pará. Nele uma crítica ou uma denúncia contra a vereadora bragantina, Tati Rodrigues (PSDB). Tudo seria por causa de emendas parlamentares doadas pelo deputado Zeca Pirão (MDB), para compra de trator e que agora estaria abandonado. Tati foi cabo eleitoral do Pirão. Agora a coisa mudou. Há alguns dias o deputado Renato Oliveira (MDB) dizia que ele seria apenas um reforço pra vereadora na próxima campanha eleitoral a favor de Lena Pinto (PSDB) para deputada federal. Agora a coisa mudou, informa, que a Tati é cabo eleitoral dele para deputado estadual. Portanto fechado em Bragança, por enquanto, Tati apoia Renato para estadual. Renato apoia Lena, Priante e Kenigston Braga para federal. Se a prosa

Chega ser patético em campanha eleitoral, qualquer candidato se nomear, mesmo induzido por marqueteiros, daquilo que diz ser, quando existe possibilidade de ser comprovado que não. Principalmente em questão de caráter. Provoca falta de credibilidade e zombarias entre os eleitores, ficando vulnerável à qualquer crítica. Talvez seja mais correto expor suas ações políticas na vida pública onde exerceu ou exerce uma gestão, que tenha beneficiado a população. Um político experimentado na área, nem sempre deve aceitar todas as propostas induzidas pelos parceiros ou pelo marqueteiro. Passa a ideia, de ser apenas uma marionete.