Não somos de tecer loas pra ninguém, mesmo que este ninguém não precise. Entretanto é necessário respeitar a regra, de que contra fatos não há argumentos. A realidade da política em Bragança, no nordeste do Pará, contém um fato – a oposição, sem a presença ou comando do ex-prefeito Edson Oliveira, não existe. As controvérsias são apenas de adversários ou de fingidos aliados.

Uma nova vida, uma nova cara, uma nova postura. Época de caça de votos. A metamorfose é provocada por marqueteiros, para que os candidatos se transformem de maneira radical, para que fiquem a gosto do povo-eleitor (temporariamente). Da água para o vinho ou do vinho para água. O problema é, que para alguns, fica difícil fazer a a conhecida separação do joio para o trigo. O eleitor já começa então, perceber as mudanças por interesses. Lembrando que além de outros animais, a lagarta sofre metamorfose, passando por diferentes etapas de desenvolvimento até se transformar em borboleta.

Grande ‘sacada’ sobre os que querem cargos a qualquer custo; faz lembrar uma conhecida estória de Tancredo Neves. Durante o encontro com um cidadão, que ‘forçava a barra’ para receber o convite e não foi convidado, foi perguntado pelo interlocutor – o que digo à imprensa que está esperando na antessala? O presidente eleito respondeu – diga que foi convidado, mas não aceitou.

Os atuais prefeitos que indicam ou emprestam seus prestígios em candidaturas às suas sucessões, estão sempre preocupados com as indicações dos vices. Aí entra o quesito confiabilidade, para um futuro enfrentamento em virtude da possibilidade de acontecer a conhecida regra do poder, onde o criado se volta contra o criador. Os escolhidos para vices, no caso, devem ter no cadastro uma comprovação de fidelidade e experiência de fiscalização para observação da nova gestão eleita.