A vida social sempre funciona deste jeito. No protocolo, em um auditório os lugares da frente são presenteados às autoridades ou seus representantes. Depois disto, é que o público começa a se sentar e a participar. Com semelhança aconteceu neste final de semana em Bragança, na inauguração de um novo restaurante, com a forma arquitetônica de um vagão, que lembra as dos trens conhecidos como ‘maria fumaça. Os primeiros convidados foram as autoridades. Talvez no próximo feriado ou final de semana, os futuros frequentadores ou clientes terão oportunidades de inaugurar.

Final de semana almoçando na Casa Jambu, em Bragança, a Pérola do Caeté. Por lá encontramos a proprietária do estabelecimento a vereadora bragantina Tati Rodrigues (PSDB). Após os cumprimentos formais, perguntamos – como estão as coisas? resposta da parlamentar, tudo bem, embora carregadas de inúmeras perseguições. Não perguntamos de onde vinham as perseguições e quais. No prosseguimento da conversa, apenas adiantou que estaria trabalhando intensamente para eleger no próximo pleito, Lena Pinto (PSDB), para ocupar uma cadeira na Câmara Federal. Nos despedimos porque chegou à mesa, o pedido – um peixe acompanhado de temperos e a farinha de Bragança.

Chitãozinho e Chororó cantam que; o artista vai onde o povo está. Um trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento. Creio que o mesmo deveria acontecer com os gestores públicos. È a melhor maneira de conhecer os problemas e ansiedades de uma população. Quando ele se afasta do público, deve estar acontecendo também que o povo está se afastando dele. É inconcebível que um gestor público principalmente aquele eleito, possa tomar este tipo de atitude. É inadmissível governar sem o apoio popular. Governar a partir de um gabinete, ouvindo apenas os áulicos do poder, é iniciar um suicídio ou isolamento político. Deixar de ser aquele, que nas eleições se embrulhava com povo batendo no peito prometendo as mudanças que os eleitores precisavam, não passa de um embusteiro

O que normalmente acontecia em passado recente no Jiquirí, foi renovado, mas agora em local público e sem a presença de assessores e bajuladores. Aproveitando o sábado nublado, o almoço entre o ex e o atual prefeito de Bragança, foi acompanhado de uma vista bonita do rio Caeté. Há quem diga que no reencontro do Raimundão, com o Mário Júnior, não houve conversa sobre política e ou sobre gestão do município. Lá no restaurante Tipití, saborearam as delícias gastronômicas apresentadas, discutindo apenas amenidades.