Bastante habitual na trajetória política, uma tradicional ação denominada “limpa trilhos”. Uma forma de eliminar candidaturas que possam atrapalhar o sucesso de outra. Em miúdos – afastar algo que esteja no caminho de uma possível vitória. O termo enunciado, era usado para traduzir limpezas nas ferrovias. Em Bragança, infelizmente não há mais ferrovia, mas continua limpando trilhos. A Câmara Municipal em uma ação de cassação de mandato tenta renovar a antiga operação “limpa trilhos”, mas desta feita no modo político conhecido como ‘tratoraço’. Mesmo sem mais os trilhos ferroviários de Bragança no nordeste paraense, também a justiça paraense conseguiu limpa-los para alegria de alguns e lamúrias de outros.

“Marqueteiro” bom, é aquele que conforme, o que os números apresentam, não mostra o resultado real da pesquisa eleitoral, nem para o candidato. Mas não deixa de sugerir e implementar as mudanças que são necessárias. Todo mundo pode se enganar, menos ele. O candidato, coitado, às vezes é o último a saber. Quanto maior a vaidade, mais tolos eles se tornam. Alguns candidatos, como na vida, devem abandonar os momentos e comprometimentos tidos no mundo infantil. A fase que estão é muito séria e não permite tolices.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3, de 2021, que dificulta a abertura de processos criminais contra deputados federais e senadores se estende também aos parlamentares estaduais e distritais. Pela PEC aprovada na Câmara, a Justiça só pode processar penalmente os parlamentares com prévia autorização da Casa legislativa. Apesar de a proposta não citar expressamente os deputados estaduais, a extensão desse benefício aos parlamentares dos estados e do Distrito Federal ocorre porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento finalizado em janeiro de 2023, que as imunidades previstas na Constituição também valem para os deputados locais. Fonte : Agência Brasil

Por observação via internet da sessão de hoje (17) da Câmara dos Vereadores de Bragança, no nordeste do Pará, ficou difícil dizer, quem é quem e quem pode apontar o dedo para o outro, ou vice-versa. Tantas denúncias verbais de um lado e do outro, tanto na tribuna como no plenário. Ao ponto da vereadora Tati Rodrigues, que recebe um parecer de cassação do seu mandato, invocar pelo o ex-prefeito, Raimundão, para dizer quem é o atual que o substituiu, no caso Mário Júnior. Entre outras posições, chamou   a atenção o discurso da vereadora Manu Oliveira, quando logo após um introito bíblico, resolveu também cobrar informação da prefeitura pelo não repasse de 96 milhões descontados de funcionários municipais ao INSS. Sinceramente gostaríamos de saber do que se trata de fato,

Atônito pode estar o ex-prefeito de Bragança, Raimundão, em relação ao placar na decisão da revisão criminal em seu processo, analisado pelo Tribunal de Justiça do Pará. Por unanimidade em um resultado de 10 a zero. Afinal de contas não havia esta perspectiva, muito pelo contrário. A peça para revisão retornou de Brasília para Belém. Onde politicamente poderia ter um outro acontecimento, mais satisfatório para o pedido de revisão. Como metáfora para ilustrar é possível aplicar através do Direito a “espada de Dâmocles”, referindo-se a uma ameaça iminente e constante com uma decisão judicial, que acaba se tornando em um ambiente de risco permanente.