Antiga estratégia em busca de outro ou em continuação no mesmo poder. O presidente Lula recebeu Gilberto Kassab e lideranças do PSD. Kassab reiterou que o partido terá pré-candidato ao Planalto em 2026, ano em que Lula deve tentar a reeleição. Uma forma de pressão já bastante usada, visando futuras eleições. Aguardam as circunstâncias mais na frente para que possam acontecer as reais definições. Assim funciona a política pelo poder. Bom ! O eleitor não passa de um pequeno detalhe.

Começam os lançamentos de candidaturas que possam funcionar como trocas entre aliados, em uma futura negociação. É fácil e já foram bastante usadas em eleições passadas. Uma possível candidatura começaria agora, mas na realidade serviria apenas para um valorizado escambo eleitoral mais na frente. Serve também, para que o aliado, que deseja de fato aquela candidatura, possa encontrar dificuldades na articulação. Quando a coligação já estiver em fase final de acerto, é aplicada a operação limpa trilho, ou seja, a possível renúncia da candidatura que poderia atrapalhar a do aliado. E esta será retirada e pronto.

Percebemos em Bragança a Pérola do Caeté, que alguns políticos com mandatos ou sem, já estão amostrando os possíveis candidatos que poderão estar apoiando em 2026. Tanto faz para governador, senadores e deputados federais ou estaduais. Tudo bem ! esperamos que não sejam decisões apenas especulatórias, no aguardo de melhores propostas. Uma forma somente de atrativo ou uma armadilha pronta para fisgar. Na certeza de que caso isto aconteça, não será nenhuma novidade. Faz lembrar que possíveis casamentos, por vezes acabam na porta da igreja ou mesmo no altar. Portanto é melhor aguardar para que não aconteçam desenlaces, apenas por ofertas mais agradáveis ou por traições em plena campanha eleitoral.

Nenhum gestor sério pode governar apenas com discursos. É imperioso ter ações próprias do Executivo. O falar fica mais apropriado ao parlamento. Discursar ou apenas criticar os adversários é falta de vontade de governar. É típico de preguiçosos ou inoperantes, aqueles que preferem falar, do que agir. Principalmente quando por falta de ação o leite derramou. Daqueles que só chegam quando praticamente a questão se torna irreversível.