A praticamente um ano das eleições de 2026, como acontece nos anteriores de qualquer eleição, é possível perceber quais os discursos que serão entoados no Brasil. A pauta sobre a corrupção, com certeza será a mais usada, uma vez que já vem se fortalecendo há bastante tempo e será inevitável. Por outro lado, virão os defensores das reconquistas sociais. Encontraremos propostas reconhecidas como conservadoras. Vem aí também o discurso a favor da melhora econômica com eficiência de gestão, acompanhada de moralidade. Na realidade estas eleições vindouras serão incapazes de debates sobre grandes temas. Apenas um confronto e a ‘demonização’ de um pelo outro ou vice-versa. Talvez total ausência de projetos de governo, em detrimento de discussões voláteis sobre costumes e moral

Há alguns anos quando ainda existia o Boteco das 11 Janelas, tivemos oportunidade de conversar com um dos dirigentes que assumiu à época a direção de um grupo empresarial. No início da conversa nos indagou a razão de uma guerra insana e desproporcional, entre dois grupos. Respondemos que não entendíamos do porquê. Acentuamos que não nos encontrávamos mais na direção de um dos grupos citados e não seríamos mais o apropriado para o assunto. Mas ficou em nossa mente a frase imperativa do interlocutor em nossos ouvidos – vamos encontrar a paz. Parece que ela foi encontrada. No momento é bom lembrar o pensamento – não há ninguém tão amigo que um dia não possa ser inimigo e não há inimigo que um dia não possa ser amigo. Tudo depende

Perguntado e respondido sobre a política de Bragança. Na realidade não existem lideranças políticas na Pérola do Caeté. Apenas dois grupos de líderes empresariais que se digladiam há bastante tempo. Não há como contestar, que nestes momentos o maior potencial de votos no município é, e poderá continuar sendo do ex-prefeito Raimundo Oliveira (MDB), conhecido como Raimundão, apesar de inelegível. No contraponto e confronto continua sendo ainda o também ex-prefeito Edson Oliveira (MDB), que também tem um bom potencial de votos, e igualmente inelegível. Sem que haja de fato novos quadros políticos, esta disputa deverá seguir do mesmo modo. Concluindo – faltando liderança política de fato!

Há alguns anos atrás ainda nos momentos quase finais da ditadura no Brasil, uma demonstração de poder fez um dos contendores políticos à época no Pará, se transformar em vítima e conseguir a vitória de quem apoiava para governador do estado. Foi considerado um perseguido e desta forma conquistou um sucesso que era bastante difícil. Um exemplo cristalino de que certas atitudes não prosperam de modo positivo. Em algumas ocasiões o desprezo a um adversário é mais válido do que uma tentativa de importunação.