Há alguns atrás os encontros políticos necessitavam de muita música e foguetes em comícios, para alegria do eleitorado ou apenas participantes. Este tipo ficou proibido pela legislação eleitoral. Assim sendo, a estratégia para ter bastante ouvintes sofreu grandes modificações. Hoje nos ‘encontros’ para que haja um bom público, acontecem mudanças nos planos, embora também sejam proibitivas. O negócio que está dando certo agora, são ‘doações’ de cestas básicas. Certo estava o barão de Itararé – O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

Lideranças importantes que estiveram no encontro em Bragança na região nordestina paraense, com o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB). Além do vereador Cláudio da Van (PDT), na linha de frente foi possível destacar, Preto do Gás (PP) e Elder Santos (PP) que foram candidatos a vereador nas últimas eleições municipais, e não se elegeram, e  ainda Rivaldo Miranda (Solidariedade), que foi candidato a vice-prefeito na chapa do ex-prefeito Edson Oliveira (PP), mas que também não conseguiram a vitória. Todos sob o comando e liderança do deputado estadual Renato Oliveira (MDB).

Hoje não deveria ser apenas um culto de saudades daqueles que já foram, deveríamos na realidade lembrar que todos temos início e fim. Lembrar que a qualquer momento sem data marcada estaremos entre aqueles que já foram. Para alguns, ao nascermos começamos a morrer. O mundo seria muito melhor se não apenas refletíssemos sobre a morte no dia dos Finados, mas sim por todos os dias, que somos simplesmente mortais. Aos mortos, meus agradecimentos pelo que fizeram ou tentaram fazer. Aos vivos que façam ou tentem fazer um mundo melhor principalmente pelos que ainda virão.

Assim caminha a política e a imprensa brasileira. Juscelino Kubitschek quando de sua candidatura à presidência da República de origem humilde vindo das Minas Gerais a imprensa insistiu que ele não seria candidato e ele foi. Depois a mesma imprensa disse que ele não venceria as eleições e ele venceu. Depois da vitória escreveram e falaram que ele não assumiria e ele assumiu. Em seguida que ele não conseguiria governar e ele chegou até o final do governo. Depois do governo de Jânio Quadros e do João Goulart, quando preparava o retorno não retornou, foi impedido pela ditadura militar, a imprensa acertou. Mesmo assim depois de ter construído Brasília e iniciado o desenvolvimento do país foi considerado pela mesma imprensa como um dos maiores corruptos do Brasil. Com a morte

Quem de fato na política bragantina no Pará tem a possibilidade de apoiar mais de um deputado estadual e federal nas eleições de 2026 ? Uma pergunta que foi feita ao Pero Vaz de Caminha e que nos causou espécie sobre a pergunta e sobre a resposta. Cremos que possa ser um prefeito que tenha ainda vários vereadores aliados com o devido comando sobre eles, ou então até um ex-prefeito que ainda tenha grande prestígio eleitoral e características semelhantes sobre os atuais vereadores. Ao nosso ver, afora esta possibilidade fica difícil saber quem seria esta grande liderança para tal feito. Os demais podem ser apenas conversas que encantam.

Em passado bem distante Júlio Cesar, ainda não Imperador, cultivou em Roma, a política do pão e circo. Se deu bem. Levava pão para os mais necessitados matarem a fome e apresentava nas arenas a morte de homens que se digladiavam. Infelizmente isto era denominado como se circo fosse. Com estes horrores, cresceu bastante na política de então, chegando a Imperador e se aproximando de uma divindade. Alguns políticos por aqui e no momento estão usando esta forma antiga, mas pela metade. Entendem que os espetáculos pirotécnicos com shows em palcos armados fazem parte da necessidade de seus eleitores. Deixaram de lado apenas os pães. Talvez eles voltem transformados, nas vésperas das eleições.