Já que os rios da Amazônia são nossas estradas, os governos deveriam prestigiar a navegação. Ao invés de isenções gratuitas para outros segmentos, poderiam cuidar com carinho as empresas do ramo do transporte fluvial, com benefícios fiscais. Exemplo: isentar impostos sobre os combustíveis.

Prefeitos em época de campanhas eleitorais prometem os mais mirabolantes projetos para a melhoria dos municípios. Depois de eleitos, mandam os secretários apresentarem desculpas às comunidades. Sem nada poder dizer, jogam a culpa em órgãos superiores que não liberaram recursos financeiros para o projeto prometido. Antigamente era dito – que quem não pode com o pote não carrega rodilha. Mas o mais apropriado poderia ser: é mais fácil pegar um mentiroso que um coxo.

Durma-se com um barulho desse. A política em Bragança na beira do Caeté, está ficando cada vez mais interessante. De um lado um candidato a prefeito do MDB, que inclusive é presidente da Comissão Provisória municipal da sigla, enquanto que do outro lado está no comando um deputado estadual, que também é do MDB. É de avaliar, que tanto faz, como tanto fez, quem vencer será aplaudido pelo MDB. Como diria se vivo estivesse, o humorista da democracia – Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

Por aqui falamos várias vezes sobre as circunstâncias na política, principalmente nas campanhas eleitorais. Foi dito também, que uma jornada deve ser feita semelhante a uma corrida de fundistas e nunca na categoria rasa ou de apenas 10O metros. O que poderia ser uma vitória esperada pode se transformar em uma inesperada, traduzida em derrota. Dentro das circunstância parece que a oposição está conseguindo se unir em Bragança, na região nordeste do Pará. As dúvidas se apresentam e o caldo começa a entornar. Tudo pode ser diferente, lembrando a letra musicada de Roberto Carlos, em uma estrofe – Daqui pra frente tudo vai ser diferente.