Nos palanques ou comícios é natural que os candidatos sejam tomados por emoções, afinal de contas na sua maioria ali estão como ouvintes, eleitores já conquistados, com poucas exceções. Pelo início de uma campanha eleitoral, é possível perceber a estratégia montada por um marqueteiro, na tentativa de desonrar o adversário. Mas é importante também perceber se esta não poderá voltar com mais força contra o próprio lançado. Seria bom que tivesse lido o famoso livro “Arte de guerra”, onde o general chinês Sun Tzu ensina – “antes da guerra, deixe que os inimigos conheçam a sua fraqueza, não sua força”.

Controlar o governo, mesmo depois de deixa-lo é sempre a vontade dos que estão saindo, ou os que já saíram. Por essa e outras razões, são indicados aqueles que são controláveis. Para isto é necessário perceber as ações dos indicados em outras funções presentes ou passadas. Sendo o escolhido um subserviente naqueles momentos, naturalmente torna-se uma possibilidade de que continuará sendo. Para o que está saindo é o candidato ideal.

Tornou-se explícita a finalidade de algumas entidades que se tornam de ‘utilidade pública’. Além delas,certas ONGs. Com este certificado aposto pelo parlamento, ficam aptas a receberem recursos de governos, além de emendas parlamentares. Talvez esta seja a razão da aprovação de tantas declarações de utilidade pública no parlamento.

A filosofia popular em seus aconselhamentos, diz que nunca devemos cutucar onça com vara curta, ou tirar mel de abelhas sem as devidas proteções. Por nossa vivência jornalística e bisbilhotices, podemos afirmar que vem mais. Está perto da impressora ou do forno. Cremos que não seria necessário, somos da paz. Mas pela festa que provocou guerra, por lá resolveram, que a dança será de acordo com a música tocada.

Festa só é boa na casa dos outros, sempre nos alerta um grande amigo festeiro. Quando tudo está dentro da normalidade aparece um inconveniente para estragar o momento. Nem fale, diz ele, quando os insatisfeitos se manifestam. Começam as críticas murmurantes numa demonstração negativa, de que não está gostando do que está acontecendo. Por muitas vezes, elas acabam antes do tempo previsto, por essas e outras razões. Mesmo assim, permanecem os sapos cururus, que só saem empurrados pela vassoura. É verdade! O melhor é não fazer festa, para não ter aborrecimentos, apesar de o anfitrião, ter que demonstrar e repassar a todos, que tudo aconteceu de acordo com o esperado.

Sempre é bom reviver a experiência de políticos no passado que serve para aprendizado. Lembramos muito bem de um delas, que valeu para o passado, vale para presente e valerá para o futuro. Cachorro nunca se deve chutar, mesmo os que já estão mortos. Costumava dizer o adágio popular, como exemplo para não aceitarmos provocações daqueles que já estão em fim de carreira ou no crepúsculo de uma gestão sem sucesso. Para tais, não merece oferecer os ouvidos, porque já se tornaram apenas um treinador fracassado querendo orientar um novo pupilo no ringue, ou apenas vale um sparring nos treinamentos. Só servem para colocar o banquinho no tablado e massagear nos intervalos de um combate. A determinação é seguir a corrida, sem dar atenção aos latidos dos que querem atrapalhar