Qualquer que a si mesmo se exalta é passível de ser humilhado. Embora um exemplo bíblico, não deixa de ser também um ensinamento para a vida pública. Apontar o dedo acusador merece uma reflexão sobre a a própria vida, para que não aconteçam vários outros dedos apontando em direção contrária. A vida é como um cadastro bancário que na época da procura por um financiamento ele será analisado. Em qualquer confronto não basta apenas acusar e mostrar ser honesto, é preciso que esta virtude seja, e não apenas dita que é. Para a máscara cair, é só consultar o currículo ou a idoneidade cadastral.

Parece anedota, mas na realidade não é. O que é bastante difícil de explicar, até porque não tem explicação plausível. O chavão – coisas da política, cabe muito bem na situação. Somente o Pará, tem dessas coisas raras. Bragança, na região nordeste paraense, se torna palco do absurdo consumado. Um deputado eleito pelo Podemos, agora no MDB, não poderá participar da convenção do seu novo partido, no próximo dia 20, para escolha de pré-candidatos nas próximas eleições municipais. Fato que também chama a atenção, é que a maioria que lá estará, recentemente, não era emedebista. Lembrando Sócrates, o filósofo – só sei que nada sei.

O deputado Renato Oliveira (MDB) deve estar mais liberado para acordos políticos, visando as eleições gerais de 2026. Cristiano Vale, não deve ser candidato a deputado federal. Pelo jeito ele também não acompanhará mais as candidaturas dos federais Antonio Doido, Renilce Nicodemos ou Andreia Siqueira. A conversa agora para ajuda eleitoral em Bragança, está direcionada ao deputado José Priante. Em 2026 vai se dedicar ao campeão de emendas.

Como acontece em quase tudo, há na vida há um momento, que expira a validade. Somos sabedores de praticamente uma saturação, em conversas políticas, entre o advogado e político Rivaldo Miranda e os irmãos Oliveira, Renato e Edson. Em prevenção, contra possíveis dissabores futuros, Rivaldo já conversa com outras lideranças sobre a sua pré-candidatura, sem o ex-prefeito e o atual deputado estadual. Parece que na conduta não houve selo de qualidade e confiança. Então, fim de papo.