NA VONTADE
Há momentos na vida que preferimos nos transformar no saudoso literato pernambucano Manoel Bandeira, e peregrinar pelo poema ‘Vou-me embora pra Pasárgada’. Uma espécie de refúgio, um local maravilhoso – que só existiu na imaginação do poeta – onde só há espaço para os prazeres da vida. Chega da realidade, ela está cansando e não custa lembrar, que esta cidade existiu na Pérsia antiga e hoje é apenas um sítio arqueológico no Irã, mas bem diferente do pensamento e as lembranças felizes de sua infância e juventude em Recife a capital pernambucana.